Broca Hughes é doada à Faculdade de Engenharia da UTPB

Por Kamryn Wesson

Especial da UTPB

A Faculdade de Engenharia da Bacia Permiana da Universidade do Texas recebeu uma broca Hughes de uma família local da Bacia Permiana.

Esta broca rotativa de cone duplo original foi usada para perfurar poços de petróleo. Custa US$ 3.500, pesa 78 libras e ainda está em condições de funcionamento.

Antes de 1909, a indústria petrolífera usava a tradicional broca rabo de peixe para raspar rochas e perfurar poços de petróleo, no entanto, essas brocas rapidamente ficavam cegas em serviço. A broca de dois cones Hughes entrou em cena como uma solução para esse problema. Em 1906, Howard Hughes começou a experimentar a ideia de uma broca composta por dois cones de aço giratórios e dentados que pulverizariam a rocha.

A revolucionária broca de ação rolante, que pode girar até cem vezes por minuto, esmaga formações rochosas com brocas de aço endurecido em formato de cone duplo. Cada uma dessas peças gêmeas é equipada com 166 arestas de corte, girando em rolamentos de bronze moldados para fornecer uma grande superfície com atrito reduzido. A parte de Hughes é uma fantástica história de sucesso que pode inspirar os alunos.

O Coordenador do Departamento de Engenharia de Petróleo, Ahmed Kamel, disse acreditar que a broca beneficiará o programa.

“A broca será um ótimo complemento para a Faculdade de Engenharia e ajudará a educar os alunos de graduação sobre a evolução da perfuração”, disse Kamel. “Com acesso a equipamentos de última geração, os alunos desenvolvem habilidades práticas que os incentivam a se destacarem acadêmica e profissionalmente.”

Esta máquina foi colocada no segundo andar do prédio de engenharia e servirá como ferramenta de aprendizado para estudantes de engenharia de petróleo.

“O corpo docente e os alunos da UTPB reconhecem a importância da generosidade dos doadores e expressam a sua gratidão”, disse Kamel. “O impacto da generosidade desta família tocará a vida de inúmeros estudantes, lembrando-nos a todos que retribuir às instituições educacionais pode transformar a vida de outras pessoas e moldar a Bacia do Permiano para melhor.”